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O que é Esclerodermia?

A esclerodermia é uma doença autoimune que se caracteriza por uma agressão do sistema imune na pele, conferindo a ela um aspecto mais brilhante, liso, endurecido e sem rugas. Quando a doença é restrita ao envolvimento da pele, ela é chamada de esclerose localizada. Quando, além do envolvimento da pele, há também o acometimento de órgãos internos, ela é denominada esclerose sistêmica.

Entre os diferentes órgãos que podem ser acometidos pela Esclerose Sistêmicas estão os vasos sanguíneos. Quando isso ocorre, é possível que a doença cause um vaso espasmo, chamado de Fenômeno de Renault. No Fenômeno de Renault, o indivíduo tem uma mudança na coloração das mãos e, eventualmente, podem se abrir feridas nas pontas dos dedos.

A Esclerose Sistêmica também costuma acometer com frequência o trato digestivo, causando refluxo, hemorragia gástrica, distensão abdominal e frequentemente diarreia. Alguns pacientes podem também ter envolvimento do pulmão, causando fibrose pulmonar e, mais raramente, o acometimento dos rins – que é uma forma mais grave da doença.

Esclerose Limitada x Esclerose Sistêmica

A Esclerose Sistêmica pode ser ainda subdividida de acordo com a distribuição do envolvimento da pele. Chamamos de Esclerose Sistêmica Difusa quando o espessamento da pele ocorre em regiões proximais, como por exemplo no tronco, nos ombros, coxas e braços – além da face e extremidades. Já quando ela se limita à face e às extremidades (fora do tronco), é chamada é Esclerose Sistêmica Limitada.

Esclerose Sistêmica e o Trato Digestivo

Quando a Esclerose Sistêmica afeta o trato digestivo é muito comum que a pessoa tenha episódios frequentes de refluxo, com sensação de azia, queimação, sensação de que o alimento volta com facilidade, tosse e situações corriqueiras de engasgo.

Esclerose Sistêmica pode afetar Estômago, Intestino e Pulmão

Quando acomete o estomago, a Esclerose Sistêmica costuma causar sangramento nas fezes, como uma hemorragia digestiva e é possível que o paciente sinta uma intensa manifestação de cansaço. Já quando envolve o intestino, é comum haver episódios de diarreia e distensão abdominal. Por fim, quando a Esclerose Sistêmica envolve o pulmão, é comum que o paciente apresente tosse, uma tosse crônica de mais de 3 meses e uma percepção de uma falta de ar, que se manifesta primeiramente com esforços grandes, mas com o tempo se torna uma falta de ar percebida com mínimos movimentos ou até mesmo em repouso.

Esclerose Sistêmica e Rins

O envolvimento renal ocorre diante de um quadro grave de Esclerose Sistêmica, podendo haver alteração na pressão, perda da função renal e necessidade de realização de sessões de hemodiálise.